A EXPLICAÇÃO DA INSPIRAÇÃO pt.IV – A REACÇÃO
Vida em que não há nada que se faça
Ou para a qual não há apetite
Não fiques à espera que eu acredite
Que preferias viver a minha desgraça
Vida tão triste em que nada se passa
Que zomba de mim até que me irrite
Que me magoa e mesmo se eu grite
Continua o seu reino de terror e ameaça
Havia de ficar parado e sem reacção?
Havia de consentir isto mais um dia?
Como é óbvio tinha de passar à acção
E combato pesadelos com a minha poesia
Sirvo-me da arma da minha inspiração
Para enganar uma vida que não escolheria
(30/3/2005)
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