quarta-feira, 26 de maio de 2010

You When I But When There're We Sometimes I Forget Everything!

Mas antes de ir trabalhar...

You know that I love to play my guitar
But hey!, it has never kissed me so far!

When I wake up each morning it doesn't talk
And it never holds my hand when we walk!

I like to listen to music, and I like it a lot,
But even then you're the one I never forgot!

But never say never because no one can tell
If the devil is great unless it goes to Hell!

When you ask me, so politely, to behave,
It makes me smile like a freed master's slave!

There're no masters like me and no devils like you
We should slave each other in our unique true!

We don't hide what we both know that is happening,
We are just making an undercover happy living!

Sometimes I'm confused and I'd like to know
If I can also be fast and if you can also be slow!

I know but if you don't know your own importance
Then I'll have to show you in our next dance!

Forget that thoughts that make us hesitate:
Let the bodies flow, let's dance, I can('t) wait!

Evertyhting can be so perfect when we connect!
The rest of the time we can just simply act!

;)

pt. VII

Um poema com 5 partes que só por si já faz toda uma parte do livro! Mas quando há certezas... Deve ser difícil ter estas certezas, visto que demorou 5 anos a voltar a acontecer! Já falam menos de 60...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

POEMA 41

A CERTEZA pt. I

Amar é um sentimento forte
Mas não o invoco à sorte
Pois é mesmo o que sinto
Amo-te tanto que não te minto

De manhã quando me levanto
Faço-o porque te amo tanto
Tento fazer o que é correcto
Até cuido do meu aspecto

Quero parecer bem se me vires
Faço tudo isto por existires
Penso em ti em qualquer momento
És o meu melhor pensamento

Mesmo que te veja à ditância
Para mim tem muita importância
Adoro tudo o que em ti vejo
Não escondo o que eu desejo

Se por uma franja te reconheço
Qualquer atitude tem o seu preço
Se te vejo apresso-me a te alcançar
Adoro ver-te e em ti pensar

Acredito em ti como mais ninguém
Não faz mal que não me liguem
Pois mereces qualquer sacrifício
Perto de ti, longe do precipício

(1/3/2005)

A CERTEZA pt.II

Em mim estás sempre presente
Mesmo quando estás ausente
Confio no que o coração sente
Conforta-lo e fica quente
Devido a ti somente
Porque eu sou mau e frio
Nunca falo nem me rio
Sinto-me só e vazio
Nada mais me motiva
Que tu tão bela diva
A minha tendência esquiva
Que não me vale nada
Pois desde que falamos
Já está alterada
Se nos adoramos
Nem se nota nada
O tempo que passamos
Vida não alterada
Não mudou nada...
Tenho a certeza?
Claro que sim que não!

(1,2/3/2005)


A CERTEZA pt.III

Se tu nada sentes
Porque é que consentes
As palavras que te dedico?

Sabes que asssim fico
Com um rubor na cara
O sangue pára
Coração mais não pode
Pára, implode
Ai quem me acode?
Tu por favor
Isto é um nó que causa dor
Isto é uma nova cor
Sentimentos de amor
Tenho a certaza
Tenho a avareza
A comida na mesa
E sem fome
Porque é que se come
Quando não há vontade?
Só ansiedade
E tanto medo...

(2/3/2005)


A CERTEZA pt.IV

É tanto o medo
Cortes num dedo
O sangue escorre
O meu corpo morre
Uma passagem sofrida
De que vale a vida
Quando só há uma certeza
E muita tristeza
E sentimentos
Obscuros, tormentos
Mas prefiro nunca acabar
O mundo não vai desabar
Não pode ser agora
Conheci-te agora
E conhecer demora
Concede-me mais uma hora
Para o meu tratamento
Mais uma sessão
Outro acontecimento
Mais uma lição...

(2/3/2005)


A CERTEZA pt.V

Só eu é que sei
O que sinto quando te chamo
A tua árvore escalei
Dela pendo num ramo
De onde grito a mensagem
Agora que ganhei coragem
Pois tenho a certeza que te amo!

(2/3/2005)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

pt. VI - o regresso!

O regresso a quê? Às origens! A um estado básico que há cinco anos me fazia escrever poemas e agora me faz sorrir!
Deve ser o pólen que andar no ar! Aposto tudo no pólen! Apostaria, não soubesse eu que há pólen o ano todo!
Então deve ser o calor! Os dias aqueceram! Mas nunca é no Verão e o calor incomoda-me; preferiria sempre um pouco de vento a revoltar-me os cabelos!
Deve ser das flores! Sim, deve ser isso! Da beleza das flores, do cheiro, da graciosidade, da leveza, da subtileza, da forma, do espírito, do humor, da cor! É a cor! Uma! Só uma e chega! Outra para fazer contraste, por vezes, mas tudo se resume a uma cor!

O regresso a quê? Às viagens! Viagens mentais! Ir daqui para todo o lado sendo que apenas um breve momento passou para a história do Mundo! Mas para mim não foi um breve momento, foi um longo e inesquecível momento que se repetirá incontáveis vezes na minha memória até a uma exaustão que nunca vai chegar; estes momentos não me cansam!

O regresso a quê? Às dúvidas! Dúvidas que pairam no ar como... pólen! E eis que dos espirros inevitáveis de quem duvida nascem as certezas, levemente, docemente, demoradamente como as flores a abrir pela manhã beijadas pelos raios de Sol! E quando tenho a certeza de alguma coisa ninguém me pára!, mesmo que comece lentinho... ;)

Mas falando agora do livro que escrevi há cerca de 5 anos... Está aqui um conjunto engraçado de poemas, sim. Espero que gostem! 60, já faltaram mais...

POEMA 40

ADOCE-O

Porque é que sou como sou hoje em dia
Sempre triste, mal, oco, abandonado,
Talvez esteja tão bem e enganado
Não era nada disto o que eu pedia

Enquanto à pressão a mente cedia
Só me sentia para aquilo destinado
O acabar há já muito programado
Mas que eternamente se adia

Não dês tudo porque já nada adianta
Àquilo que sou já não renuncio
Salva-te porque vida tens tanta

Não há razão para este ócio
Onde está a deusa que me encanta?
Meu coração vive! Desde que ela adoce-o...

(19/4/2005)

POEMA 39

TEMPO...

O céu azul é tão lindo e agradável
Mas até nele passam as nuvens
O céu fica nublado se não vens
E fico como o tempo, desagradável...

O bom tempo apenas é viável
Quando para vires razões válidas tens
De nada me serve a maioria dos bens
Se o espírito estivesse incontrolável

Eu às vezes devo parecer mesmo parolo
Mas até agora não me tinha importado
Porque até agora tenho estado tolo

O tempo esteve sempre nublado
Mas agora que exerces o teu controlo
Eu vejo que o Sol tem brilhado

(9/4/2005)

POEMA 38

UMA NOVA CERTEZA

A verdade devia ser ouvida
Mesmo por mim que não acreditava
E enquanto no que escrevia pensava
Fui mudando a imagem da vida

Procurei um ponto de partida
Senão a minha mente estagnava
Percebi os conselhos que ela me dava
Para salvar a minha alma perdida

Agora olho para o sol e já me alegro
É maravilhosa e linda a natureza
E as mágoas eu agora desintegro

E reconstruo-as como beleza
Nesta nova vida em que me integro
Nunca estarei só! Tenho a certeza!

(5/4/2005)

POEMA 37

AINDA À PROCURA

Tu eras tão apenas e só toda a luz
Que eu via na minha penal solidão,
Que eu via na minha ré escuridão,
A vida que a fatal morte seduz

Quando da esperença se deduz
Que as virtudes não se darão
E que sonhos não se realizarão
A vida lentamente vai para a cruz

E agora vou perdido na minha rua
Espero um milagre que ocorra
E de súbito reparo na Lua

A Lua brilha com luz que ofusca
Mais que alguma vez... Mesmo que morra
Morre feliz quem encontra o que busca...

(3/4/2005)

POEMA 36

PALMEIRAS

Uma tarde bem passada
Após as probabilidades
Há já muito esperada
E que deixará saudades

Aos fechos agradeço
A fácil localização
Tenho aquilo que mereço
Devo-te a dedicação

Fotocópias na pasta
Onde havemos de ir?
Acreditar basta,
Bsta te ver a sorrir

Chocolate gelado
Que devoro sem vontade
Como mais um bocado
Já sem ansiedade

Tens um riso engraçado
Que nunca evitas
Sou só um desgraçado
Que faz coisas bonitas

Sinto-me bem contigo
És tão grande para mim
O meu único perigo
Era não o imaginar assim

Não escondas o que tens
Mostra-te ao mundo
Os melhores bens
São os que estão lá no fundo

Passou tão depressa
Tão curta a viagem
A realidade regresa
´bora para a paragem

Pelo mesmo se espera
A realidade nua pura
Por ti ele desespera
Bate só e ainda dura

No autocarro vamos
Só se ouvem asneiras
Ambos paramos
Tu sais em Palmeiras

O resto do caminho
Não tem história
Permaneço sozinho
No meio da escória

Penso em ti de todas as maneiras
Nem a música me acalma
Ficaram abertas as torneiras
Que me inundam a alma

De todo o arvoredo
Por razões verdadeiras
Sinto paixão e medo
Só pelas palmeiras

De toda a vegetação
De qualquer estação
Sinto grande amor
Por apenas uma flor

(28/2/2005)

domingo, 9 de maio de 2010

pt. V

Acho que está aqui um conjunto interessante de poemas para encerrar mais uma parte do livro! Estes meus versos começaram a ficar algo pessimistas, parece-me! Já se passaram 5 anos; as memórias vão desaparecendo como monumentos de pedras erodidos pela Natureza... Mas está ali uma lagrimita no último poema desta série, deve querer dizer alguma coisa! Os próximos posso já adiantar que são mais optimistas! E já só faltam 65!

POEMA 35

PARA LÁ DAS PALAVRAS...

As palavras são só o que eu vejo
A beleza é tudo o que escreves
Fazes e pensas o que não deves
Agimos felizes sem qualquer pejo

Vejo doçura e cor em cada beijo
Em cada momento que te atreves
Prefiro conversas longas às breves
Falar contigo é o que mais desejo

Porque não vivemos mais a ilusão?
Conhecermo-nos era a nossa vontade
E sentimentos acima da razão

Mas agora que finalmente nos vemos
Desiludo-me, pois a verdade
Dói agora que nos conhecemos =´(

(28/3/2005)

POEMA 34

UM SONHO (DEIXADO PARA TRÁS POR RAZÕES QUE DESCONHEÇO)

És talvez aquilo que em sonhos ocorre
Aquela que aparece e explica
Todo o sentido que na vida fica
Quando pela face uma lágrima corre

És talvez a alma que nunca morre
Aquela que acompanha e indica
Toda a razão que a vida implica
Quando a mágoa em mim discorre

És tudo aquilo que num sonho desejo
E se há sonhos que se tornam reais
Espero realizar o que ensejo

Mesmo sabendo que não somos iguais
Evito raciocínios em que me aleijo
Pois contigo quero sonhar mais

(30/3/2005)

POEMA 33

AGOSTO

Acontece tudo no mês de Agosto
Por razões que de todo desconheço
Cada manhã novamente amanheço
É mais um dia, é mais um desgosto

De tal vergonha cubro o meu rosto
Mas não é vergonha que reconheço
Embora ruborize quando apareço
Passo-me por lhes ter tomado o gosto

Consegue confundir-me o padrão cíclico
Costumo ter grande compreensão
De sol e calor é um mês rico

Mas é seco, vazio, indiferente
Adoro-vos mas sinto esta tensão
De nunca vos ter presente...

(25/3/2005)

POEMA 32

PRIMAVERA

Tardou em chegar a Primavera
Que prometia tirar as dores
E presentear-nos com as cores
Que marcarão uma nova era

Afinal valeu a longa espera
Que mudou os nossos humores
E despertou outros amores
Com tal poder que nos regenera

Chegou a estação que dá vida
Chegou aquilo que eu ansiava
Uma chegada e uma partida

Chegam os momentos mais quentes
Partem os que eu tanto esperava
Pois entretanto ficamos diferentes

(28/3/2005)

POEMA 31

A CALMA DUMA MENTIRA

Estou debaixo dum pinheiro manso
Vejo as nuvens a passar além
Pois só vejo o que me convém
E estou feliz enquanto descanso

Ao vento estou parado, eu danço
Sem um gesto mexo-me com desdém
Ignoro a realidade, estou bem
Faço o fosso em que me lanço

Prefiro a calma desta mentira
Pois é a única maneira de viver
E é um bem que ninguém me tira

Prefiro bem acompanhado do que só
Alguém que a verdade me vá reaver
Mas no fim todos seremos pó
Mesmo que no fim todos ficaremos em pó
Mesmo que ninguém passe de pó

(16/3/2005)