quinta-feira, 15 de março de 2012

Os olhos no céu, as janelas abertas

Os olhos no céu, as janelas abertas,
os aviões passam e a vida avança,
reveste-se o fim duma fina esperança,
ouve-se de alguém as palavras certas...

Mentes dispersas, ideias desertas,
tão certas quanto as de uma criança,
inocentes e absurdas; ninguém descansa
quando, por amor, do amor não despertas...

Sente-se na voz e naquilo que mentes
como funciona o coração realmente,
contrário à lógica a nós ensinada;

não mais te ouvirei, por mais que tu tentes,
um dia serei outro ser mais contente
se bem que pareça que parto do nada...

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