Correm sem parar e não abafam os seus gritos,
ajoelham-se no altar da senhora dos aflitos,
mamam uns xanax como se fossem conguitos,
têm a certeza que fazem parte dos proscritos.
Depressão, ansieade e outros estados mentais,
carnes coaguladas transformadas em vegetais,
mentes estagnadas cuja inteligência rejeitais,
vagueiam no vosso destino, as alas dos hospitais.
Fumem umas ganzas como o meu médico aconselha,
acreditem que com a minha idade não estou velha,
finjo-me de parva e faço tudo o que me dá na telha
e rio-me na minha cara na minha pele que se engelha.
Sento na cadeira, ouço o som da minha guitarra,
falam muito de formigas mas prefiro ser cigarra,
tenho a minha personalidade e ninguém me agarra
pois só com a minha atitude é que ela se esbarra.
Eu quero amor e paixão como se vê no cinema,
não faço questão nem vejo nisso um problema,
mas o tempo passa e iludo-me já por sistema;
só a podridão da escolha errada é algo que tema...
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