De novo deitado ao lugar escuro,
poiso comum onde calado grito,
imóvel, mas em turbilhões reflito,
o quanto p'ra mim o destino é duro.
Não há lugar em que sinta seguro
o meu ser, nem neste bréu, neste rito,
onde a cada conclusão me hesito,
e a cada mão dada ergo um muro.
"Vai ficar tudo bem." - não acredito!
Não há essa paz que tanto procuro,
nada fica do que já tenhas dito.
"Acredita no teu coração puro,
não vês o quão consegues ser bonito?"
- não, calem-se, já não me/vos aturo!
25-09-2025
quinta-feira, 25 de setembro de 2025
De novo deitado ao lugar escuro
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