Doce é o rio que banha a tristeza
pois suga-lhe toda a sua doçura,
corre grosso e privado de frescura
pois a saturação já o retesa.
Na foz é travado p'la incerteza,
a peste obscura p'rá qual não há cura,
não desagua ou avança, satura!,
ecossistema que não se reveza!
Água mole em pedra dura, era outrora,
agora a água dura em pedra mole
não encontra líquido que a console.
Chove agora ácido, o gás evapora
mas a solução nunca se dissolve;
um rio é tudo aquilo que o envolve...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário