sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Não sei, ninguém sabe mas acredito

Não sei, ninguém sabe mas acredito
no destino, maldito, que me calha;
se este meu cego crer um dia falha
vou odiar tudo o que tenho escrito!

Ou feio miséria ou paixão bonito:
quem sabe, se não há deus que me valha?
Somente ouço a terna voz que me ralha
pois confio em tudo o que me tem dito!

O que é diferente é que não me aborrece
a presença de quem mais me parece
equilibrar os pratos da balança!

Amor, assim sou uma marioneta
mas aceito o que o destino acarreta
pois és a minha única esperança!

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