quarta-feira, 14 de abril de 2010

POEMA 24

NÃO BEM, NÃO MAL

Nada mais me ocorre para expresssar
Aquilo que sinto! Não me sinto bem
Como outrora me sentia mas também
Não me sinto mal como estou a pensar

Já sobrevivi quando tive de atravessar
O deserto do meu passado! Acabem
Com a minha confusão! Digam se sabem
Porque é que me estou sempre a passar

Se já não sinto a calma de antigamente
E mesmo assim permaneço sereno
É porque devia estar inconsciente

O clima tornou-se afável, ameno...
Só eu é que nunca fico diferente...
Sinto-me sempre mal, sinto-me pequeno

(6/4/2005)

1 comentário:

  1. Estes ultimos poemas são algo tristes. Dá a entender que na altura não terias a companhia da tua amada, pode ter sido só estarem longe mas em virtude da distância fisica, e não porque estavam separados.
    Nestes poemas sentes te confuso como tu mesmo dizes, fases pelas quais passamos na vida, infelizmente e que só passado algum tempo vemos o sentido delas, ou entao que afinal nem sentido tinha estarmos assim mal.

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