CARTAS
A cartomante deitou as cartas
Para prever o nosso destino
O que aqui se passa não imagino;
De que fim, mulher, nos apartas?
De que nó nossa vida desatas?
Porque é que eu perdi o tino
E acredito neste falso divino
E nestas filosofias baratas?
Não há cartas que nos adiantem
Quando o destino está traçado
E outra hipótese não se tem
Há que encarar pois não há qualquer ser
Nem mago, nem espírito alado
Que possa mudar o que tiver de ser
(28/3/2005)
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