quinta-feira, 29 de abril de 2010

POEMA 28

DESTINO

Pouco falamos e nunca nos vemos
Muito me custa pois tanto te admiro
Se o sentes sabes a que me refiro
Este destino que não percebemos

O pouco tempo que nunca temos
É ansiado em cada suspiro
Saudades pesam sempre que respiro
Destino porque nos intrometemos?

E pergunto-me o nosso destino
E de quem o saberá senão nós
O fio da lâmina é tão fino...

Estamos sós e sempre afastados
Não me sentes, não ouves a minha voz
Destinas-me a imaginar bons bocados?!

(23,24/3/2005)

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