Os meus olhos fecham-se devagar
Como o mar calmo em dias de sol...
Procuro, sem sorte, o melhor lugar;
Retiro do mar, sem pescado, o anzol.
Preferia que fosse só um pesadelo
Mas são as saudades do passado...
Lá me passavam as mãos no cabelo,
Estava ao Sol e bem acompanhado.
Na esperança dum sonho adormeço,
Luto acordado por um certo futuro...
Se é só este o presente que mereço
O meu imaginário torna-se bem escuro...
Quando as palavras surgem na bruma,
Desinfectando-me de toda a doença,
Constato que não há doença alguma:
Foi psicológico, criei uma boa crença
Agora acordo numa angústia superior
Pois no sonho não consigo mais viver...
Tornou-se, em mim, a minha maior dor
Pensar em ti, ouvir-te e não te ver...
5-5-2009
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