quinta-feira, 25 de março de 2010

POEMA 17

INTRODUÇÃO AO POEMA 18

É este o poema que eu fiz por ti
Aquele em que eu por ti senti
Aquele em que eu tu eras
E no qual as palavras são sinceras
Ou pelo menos é suposto que sejam!
E antes que quaisquer outros o vejam
Dignei-me a aqui deixá-lo
E para ti passá-lo
Pois é para ti apesar de tu o teres feito
Um presente para ti própria em que não aceito
Alguma vez sequer ter participado
Pois o que está escrito naquele bocado
De papel que um dia talvez vejas
Não é mais do que as palavras que desejas
Que lá estejam escritas!
E algumas daquelas palavras são bem profundas e bonitas...
E como calculavas fiz-te a vontade
E o que lá está escrito só tu sabes se é verdade
Por isso se algo correr mal só podes acusar-te
A ti própria! Eu só contribui com tempo e arte!
E também não espero que percebas este poema
Mas isso já me daria mais um tema
E eu faria um novo poema
Que não sou preguiçoso
E gerava-se aqui um ciclo vicioso
Do qual me quero libertar! Não sou um viciado!
Ou pelo menos não era até te ter assegurado
Que escrevia tanta poesia em tempo tão limitado...
Agora faz parte do passado o que foi prometido
Mas não me encontro nada arrependido! =)
Grande lata a minha em fazer um poema e dar-te a responsabilidade
Da sua aparição... Agora era engraçado se de verdade
Tivesses pensado tudo aquilo enquanto falamos
No prodigits... Parece que agora longe estamos...
Não achas o mesmo? Mas em simultâneo
Acho que não se podia encontrar melhor sucedâneo
Que a última abençoada quinta-feira
Em que me senti bem a tarde inteira
Em que me senti mais próximo de alguém
E que voltei a sentir que também
Tenho lugar no mundo! Mais que alguma vez anteriormente
Senti que havia alguém presente
E que dizia algo que fazia sentido...
Hmmm, acho que estás, como tinhas pedido,
A entrar na minha mente...
Este poema é tão diferente...
Desculpa mas ainda não é hoje que a minha mente vai estar exposta :p
Mas se inconscientemente levantou o véu é porque de ti muito gosta...
E nunca te esqueças que as palavras não passam disso, palavras,
As acções é que podem mudar vidas...:

(11/4/2005)

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