DESTINATÁRIOS ETERNOS
Porque é que ainda se faz poesia
Que é algo tão obsoleto e antigo
Vejam-se velhas Cantigas de Amigo
Má escrita mas já versos se dizia
Inspirados em verdura e maresia
Poemas que entender não consigo
Para quê estes temas que persigo
Que não me preenchem a vida vazia
Porque é que ainda se fazem versos
Cheios de subjectividade e sentir
E que nos deixam os olhos submersos?
Sentimentos que se hão de repetir
A destinatários eternos, dispersos,
Que também chorarão quando outrém partir...
(15/4/2005)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário