ÚTERO
Queria voltar a um útero materno
Onde estivesse em alta protecção
Às vezes não aguento tanta pressão
E a minha vida torna-se um inferno
Se voltasse ao útero seria eterno
Porque atingiria outra dimensão...
Infelizmente as coisas assim não são
E tenho de encarar o que é moderno
E ter de enfrentar um mundo caótico
É a única reacção e a que me apoquenta
Preferia mergulhar no saco amniótico
E repousar descansado numa placenta
Quando ainda por formar o nervo óptico
De modo a nunca ver uma vida violenta...
(13/4/2005)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário