Conversas!
Muitas conversas!
Muito conversas!
Várias conversas!
É todo um corolário de conversas!
Que ficaram por aqui dispersas!
E muitas deles são bem diversas!
E por que não dizer perversas!
E gostas! E gosto! E ninguém mais as tem!
Ninguém se entretem!
Não desta maneira, com palavras, com ideias!
As conversas nunca estiveram tão cheias!
De metáforas! Ironias! Figuras de tanto estilo!
E continuo a escrever, assaz tranquilo!
Conversas que tens comigo,
e sabes que sou teu amigo,
e que o amanhã nunca se sabe!
Ou então esperas que não desabe
este castelo feito de pedras deste caminho
que costumava trilhar sozinho
até tu teres aparecido!
E me teres ajudado!
A ser, a realizar, a conquistar
os feitos mais incríveis!
Surreais! Bem-estar!
E as conversas são credíveis
mesmo que eu nem sempre acredite!
Mesmo que eu me irrite!
E irrito com tanta conversa sem sentido!
Mas que são melhores do que os desejos que tenho tido!
Conversas! Com quem?
Que interessa se se conversa tão bem!
E se voa! Sem sair do lugar!
Mais acção e menos jogar!
Que jogo! Quem ganha?
Que situação tão estranha!
Que vivo! Que vives! Vamos vivendo
e agora compreendo
todas as tuas conversas!
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Liberdade
Liberdade, conquistada
à custa de muito sofrimento:
não valerias mesmo nada
sem passar por cada momento
e lhe ter sobrevivido,
lhe ter tudo permitido,
lhe ter perseguido
e te ter esquecido!
Liberdade, subvalorizada
custaste-me muito sofrimento:
tu não vales mesmo nada
sem ter havido um momento
em que não te tinha,
em que não te mantinha,
em que de ti nada vinha
e me pareceste mesquinha!
Liberdade, sobrevalorizada
és um belo dum sentimento
em que outros valem nada
nem que existas só um momento
em que me dás a verdade,
toda a sobriedade,
te enches de notoriedade
e não sinto de ti saudade!
Porque aprendi o teu valor!
Porque transmites o teu calor!
Mesmo que eu já tenha sido frio!
Frio! Frio! Frio!
E sobre isso agora só me rio!
Choro a rir e fica um rio!
Rio! Rio! Rio!
Porque sei o quanto me dás prazer!
Porque és o melhor momento de lazer!
Mesmo que eu já tinha sido mudo!
Mudo! Mudo! Mudo!
E sei falar e calava-me contudo!
Contudo e com tudo! Com tudo e contudo!
Hoje acordei e vi a liberdade no horizonte!
Estava um dia soalheiro e o sol deu-me energia!
Para enfrentar mais este dia! E que dia! Mais um dia!
Em que a alegria se desnudou mesmo na minha fronte!
E foi um momento de alta liberdade! E sem qualquer pudor!
E forjámos as nossas formas e o martelo na forja não causou dor!
Porque estávamos imbuídos dessa nuvem de felicidade!
Chamam-lhe liberdade e receio que seja, ainda bem, verdade!
E nesse momento fomos tudo o que vem nos livros: eternos!
Bonitos! Inteligentes! Semi-deuses! Sapientíssimos e ternos!
E os teus olhos brilham à chama enquanto a bigorna aguenta!
Cada martelada molda à nossa maneira a melhor ferramenta!
Aquela que nos permite construir essa metálica e inquebrável,
inoxidável e fálica, uterina e felina, tão bela! Duroadoira e estável
como a inércia da rocha que alberga o mineral que incorporas,
que veneras, com que te decoras, e deseperas, e que adoras!
Eu não sei mais o que possa dizer que não tenha já dito!
Sobre ti, sobretudo para ti, em ti, de ti, para ti e em ti e grito:
TU ÉS A MINHA NOVA PAIXÃO E NÃO TE POSSUO!
Por opção! Porque aprendi a lição! Porque é assim que construo
algo que sei que é tão imutável como a própria concepção!
O teu conceito, perfeito, sujeito a mais do que uma interpretação!
E então surgem novas manifestações e todos concordam ao discordar:
este é um tão belo sonho do qual não vou, não quero, mais acordar!
Hoje, amanhã, ontem, outrora, futuramente: sempre e para sempre só tu:
Liberdade! Conquistada!
Liberdade! Que me conquista!
Liberdade! Conceptual!
Liberdade! Sempre actual!
Liberdade! Tão e tão real!
Liberdade! Pareces surreal!
Liberdade! Grita! Comigo!
Liberdade tu não estás em perigo
Porque vives em liberdade! Só tu! Só tu!
Só eu e tu! E nós! E todos! Livres!
Assim o queiram!
E querem!
Querem!
Podem não o dizer!
Mas querem!
E esperam!
Que apareças!
Mas felizmente eu fui à tua procura!
E encontrei-te!
E partilho!
Partilho-te!
Com quem quiser!
Com quem quiseres!
És de todos!
Todos!
E todos te querem e te podem ter!
Eu quero!
Eu tenho!
Liberdade!
liberdade
Livre
Liberto
Livre!
LIVRE!
LI! Li!
Li sobre ti!
E sobre mim!
E percebi!
Liberta-me! Liberta-te! Liberta-os! Li... Li...
Li...
Liberdade, conquistada, por nós!
à custa de muito sofrimento:
não valerias mesmo nada
sem passar por cada momento
e lhe ter sobrevivido,
lhe ter tudo permitido,
lhe ter perseguido
e te ter esquecido!
Liberdade, subvalorizada
custaste-me muito sofrimento:
tu não vales mesmo nada
sem ter havido um momento
em que não te tinha,
em que não te mantinha,
em que de ti nada vinha
e me pareceste mesquinha!
Liberdade, sobrevalorizada
és um belo dum sentimento
em que outros valem nada
nem que existas só um momento
em que me dás a verdade,
toda a sobriedade,
te enches de notoriedade
e não sinto de ti saudade!
Porque aprendi o teu valor!
Porque transmites o teu calor!
Mesmo que eu já tenha sido frio!
Frio! Frio! Frio!
E sobre isso agora só me rio!
Choro a rir e fica um rio!
Rio! Rio! Rio!
Porque sei o quanto me dás prazer!
Porque és o melhor momento de lazer!
Mesmo que eu já tinha sido mudo!
Mudo! Mudo! Mudo!
E sei falar e calava-me contudo!
Contudo e com tudo! Com tudo e contudo!
Hoje acordei e vi a liberdade no horizonte!
Estava um dia soalheiro e o sol deu-me energia!
Para enfrentar mais este dia! E que dia! Mais um dia!
Em que a alegria se desnudou mesmo na minha fronte!
E foi um momento de alta liberdade! E sem qualquer pudor!
E forjámos as nossas formas e o martelo na forja não causou dor!
Porque estávamos imbuídos dessa nuvem de felicidade!
Chamam-lhe liberdade e receio que seja, ainda bem, verdade!
E nesse momento fomos tudo o que vem nos livros: eternos!
Bonitos! Inteligentes! Semi-deuses! Sapientíssimos e ternos!
E os teus olhos brilham à chama enquanto a bigorna aguenta!
Cada martelada molda à nossa maneira a melhor ferramenta!
Aquela que nos permite construir essa metálica e inquebrável,
inoxidável e fálica, uterina e felina, tão bela! Duroadoira e estável
como a inércia da rocha que alberga o mineral que incorporas,
que veneras, com que te decoras, e deseperas, e que adoras!
Eu não sei mais o que possa dizer que não tenha já dito!
Sobre ti, sobretudo para ti, em ti, de ti, para ti e em ti e grito:
TU ÉS A MINHA NOVA PAIXÃO E NÃO TE POSSUO!
Por opção! Porque aprendi a lição! Porque é assim que construo
algo que sei que é tão imutável como a própria concepção!
O teu conceito, perfeito, sujeito a mais do que uma interpretação!
E então surgem novas manifestações e todos concordam ao discordar:
este é um tão belo sonho do qual não vou, não quero, mais acordar!
Hoje, amanhã, ontem, outrora, futuramente: sempre e para sempre só tu:
Liberdade! Conquistada!
Liberdade! Que me conquista!
Liberdade! Conceptual!
Liberdade! Sempre actual!
Liberdade! Tão e tão real!
Liberdade! Pareces surreal!
Liberdade! Grita! Comigo!
Liberdade tu não estás em perigo
Porque vives em liberdade! Só tu! Só tu!
Só eu e tu! E nós! E todos! Livres!
Assim o queiram!
E querem!
Querem!
Podem não o dizer!
Mas querem!
E esperam!
Que apareças!
Mas felizmente eu fui à tua procura!
E encontrei-te!
E partilho!
Partilho-te!
Com quem quiser!
Com quem quiseres!
És de todos!
Todos!
E todos te querem e te podem ter!
Eu quero!
Eu tenho!
Liberdade!
liberdade
Livre
Liberto
Livre!
LIVRE!
LI! Li!
Li sobre ti!
E sobre mim!
E percebi!
Liberta-me! Liberta-te! Liberta-os! Li... Li...
Li...
Liberdade, conquistada, por nós!
Segunda escolha
Nem tudo é o que parece,
como aquilo que acontece
quando de manhã se parte rumo ao desconhecido
e só nos salvamos ao voltar ao ninho adormecido.
Segunda escolha, sabe para onde vou,
Terça-feira ainda não sei onde estou,
a última palavra foi o seu presente;
já a sua palavra continua presente...
Nem tudo soa ao que soa,
como aquela outra pessoa
que um dia nos pareceu que tudo tinha a merecer
e só nos salvámos quando não ficou pelo parecer.
Segunda escolha sabes por que não vou,
Terça-feira sei que sim porque já lá estou,
a primeira palavra foi o meu presente;
já a tua palavra continua presente...
como aquilo que acontece
quando de manhã se parte rumo ao desconhecido
e só nos salvamos ao voltar ao ninho adormecido.
Segunda escolha, sabe para onde vou,
Terça-feira ainda não sei onde estou,
a última palavra foi o seu presente;
já a sua palavra continua presente...
Nem tudo soa ao que soa,
como aquela outra pessoa
que um dia nos pareceu que tudo tinha a merecer
e só nos salvámos quando não ficou pelo parecer.
Segunda escolha sabes por que não vou,
Terça-feira sei que sim porque já lá estou,
a primeira palavra foi o meu presente;
já a tua palavra continua presente...
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Veneno
O sabor das ideias é algo que não posso saber,
o valor das ideias não posso materializar,
o que me dizes eu não quero perceber;
o filme é teu e não serei eu a o realizar.
Neste jogo do ter e do haver
não sou eu que fico a perder;
o mais cego é o que não quer ver,
o mais fraco acha-se com mais poder!
E não tem força nem para gritar
quando suavemente levanto a voz,
não é possível em alguém acreditar
quando se ata nos seus próprios nós!
O prazer que me dás não posso quantificar,
as palavras que escrevo não as percebes,
a corda está tensa e se a tentas esticar
rebenta-se como essas águas em que bebes!
Neste fosso entre vida e morte
não és tu que estás a respirar,
o que tem azar acha-se com sorte
e as marés acabam sempre por virar!
E não tem força nem para falar
quando suavemente eis que argumento,
cai no ridículo quem não se sabe calar,
quer eternidade e terá o esquecimento!
Dá-me um pouco do teu veneno
mas aos poucos para me habituar!
Atinge-me pois continuo sereno
a ver esse teu decrépito actuar!
Continua a tua intoxicação
agora que lhe sou imune!
A justiça poética é a reacção
que não te deixará impune!
o valor das ideias não posso materializar,
o que me dizes eu não quero perceber;
o filme é teu e não serei eu a o realizar.
Neste jogo do ter e do haver
não sou eu que fico a perder;
o mais cego é o que não quer ver,
o mais fraco acha-se com mais poder!
E não tem força nem para gritar
quando suavemente levanto a voz,
não é possível em alguém acreditar
quando se ata nos seus próprios nós!
O prazer que me dás não posso quantificar,
as palavras que escrevo não as percebes,
a corda está tensa e se a tentas esticar
rebenta-se como essas águas em que bebes!
Neste fosso entre vida e morte
não és tu que estás a respirar,
o que tem azar acha-se com sorte
e as marés acabam sempre por virar!
E não tem força nem para falar
quando suavemente eis que argumento,
cai no ridículo quem não se sabe calar,
quer eternidade e terá o esquecimento!
Dá-me um pouco do teu veneno
mas aos poucos para me habituar!
Atinge-me pois continuo sereno
a ver esse teu decrépito actuar!
Continua a tua intoxicação
agora que lhe sou imune!
A justiça poética é a reacção
que não te deixará impune!
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
... de amor dilacerante
A correr!
Só mais um instante!
A sofrer!
Sentido extenuante!
Um horror!
Vivido já distante!
Que terror!
Nas garras do gigante!
A morrer!
De amor dilacerante!
E um dia não são dias mas por mais dias que passem tudo me parece só um dia!
E nesse dia que foi feliz e já distante reverto o tempo e acho-me nele tão presente!
E gosto de ti e se o digo não entendes ou finges não entender e acredita que entedia!
E se calhar nada disto me interessa porque esse dia passado já te fez muito mais atraente!
E um dia que eu te veja da mesma forma não vais conseguir parar o meu ímpeto intempestivo!
E chegará o momento e essa estrela não mais me cegará e a claridade vai ser o meu alimento!
E em poucas palavras te direi tudo o que penso pois que me torno cada vez mais assertivo!
E então serei feliz porque terei realizado tudo o que sonho agora e eternizarei o momento!
A morrer, de amor dilacerante...
A morrer, de amor...
A morrer, de...
A morrer...
A...
Só mais um instante!
A sofrer!
Sentido extenuante!
Um horror!
Vivido já distante!
Que terror!
Nas garras do gigante!
A morrer!
De amor dilacerante!
E um dia não são dias mas por mais dias que passem tudo me parece só um dia!
E nesse dia que foi feliz e já distante reverto o tempo e acho-me nele tão presente!
E gosto de ti e se o digo não entendes ou finges não entender e acredita que entedia!
E se calhar nada disto me interessa porque esse dia passado já te fez muito mais atraente!
E um dia que eu te veja da mesma forma não vais conseguir parar o meu ímpeto intempestivo!
E chegará o momento e essa estrela não mais me cegará e a claridade vai ser o meu alimento!
E em poucas palavras te direi tudo o que penso pois que me torno cada vez mais assertivo!
E então serei feliz porque terei realizado tudo o que sonho agora e eternizarei o momento!
A morrer, de amor dilacerante...
A morrer, de amor...
A morrer, de...
A morrer...
A...
Que pergunta é essa, coração?
Que pergunta é essa, coração?
Queres saber tanto e nada me dás;
explica-me tu como és capaz
de beber em mim tanta inspiração?
Sabes como me admirou a reacção
que tive a essa pergunta mordaz?
Mas se queres saber tanto me faz!
Saberei no dia da angelização!
Não percebo como é que começaste
com essa do "E tu nunca amaste?!"!
E nem sei se quero perceber...
Não esperes que eu pare para pensar,
o mundo gira e não vou descansar;
o gelo derrete no licor que vais beber...
Queres saber tanto e nada me dás;
explica-me tu como és capaz
de beber em mim tanta inspiração?
Sabes como me admirou a reacção
que tive a essa pergunta mordaz?
Mas se queres saber tanto me faz!
Saberei no dia da angelização!
Não percebo como é que começaste
com essa do "E tu nunca amaste?!"!
E nem sei se quero perceber...
Não esperes que eu pare para pensar,
o mundo gira e não vou descansar;
o gelo derrete no licor que vais beber...
sábado, 29 de outubro de 2011
Amor. Medo. Irmã. Sorte. Azar.
Acordo mais um dia com esta dor,
certo de que já não é muito cedo;
por que hei-de viver com este medo
se tão contrário a si é o próprio amor?!
A cortina aberta traz-me o vil calor
que destila lentamente o meu degredo,
será eterna a solidão a que não cedo,
este gelo em que sonho na paixao e ardor?!
Terei sempre uma irmã? Podes não saber
mas sempre foi a pessoa que quis ter
antes de deste fogo me aperceber!
É segredo e vais ter de me prometer
que quando um dia vier a sorte e casar
saberei que, não te ter, irmã, é muito azar.
19-10-2011
certo de que já não é muito cedo;
por que hei-de viver com este medo
se tão contrário a si é o próprio amor?!
A cortina aberta traz-me o vil calor
que destila lentamente o meu degredo,
será eterna a solidão a que não cedo,
este gelo em que sonho na paixao e ardor?!
Terei sempre uma irmã? Podes não saber
mas sempre foi a pessoa que quis ter
antes de deste fogo me aperceber!
É segredo e vais ter de me prometer
que quando um dia vier a sorte e casar
saberei que, não te ter, irmã, é muito azar.
19-10-2011
whiskey song
I love you but this is not working
let me drink my whiskey alone
I can't believe that it's over again
let me drink my whiskey alone
I can't believe that it's over again
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
"Olá." - dissemos.
"Olá." - disse ela.
"Olá." - respondi.
Disse-o com voz trémula.
Disse-o e não sorri.
Disse-o como nunca me dissera.
Disse-o como o senti.
Disse-o e soou-me sincera.
Disse-o e logo parti.
Mas... fiquei a pensar.
Por que mo disse?!
Já me viu a passar
e fez como se não visse...
Terá sido um reflexo?
Comigo não contaria...
Fiquei perplexo:
era isto que queria?
Foi isto que tive,
foi isto que ouvi,
foi a esperança que, quiçá, mantive,
foi a beleza que, de novo, vi.
Foi a simplicidade,
foi a desconfiança,
não foi novidade
nem perseverança;
foi só um momento
que me fez reflectir:
mudou o sentimento
e o modo de sentir
e aquela voz fina
soou-me tão distante,
há mais de dois anos
que não ouvia semelhante...
E revivi, revivo!,
três anos de história,
sinto-me feliz e vivo
por ter tão boa memória!,
e me lembrar de tudo
com tanto pormenor,
como sou sortudo,
como me sinto maior
por o ter vivido!
Por te ter escutado,
por te ter percebido,
por me teres enganado
e por te ver tão púdica
pois tenho a certeza
que não foste a única.
Deste-me tristeza
e as chaves do Mundo
que usei com saber
para não te ser segundo
e falaste-me hoje
e não há que entender
pois foi já tão longe
que não se pode retroceder...
E na verdade nem quero,
foi um dia e não é mais;
o destino é fero,
guarda os teus sinais
bem junto ao peito
pois tudo o que sobra
é o valor do respeito,
é essa mítica obra,
é tudo o que sonhámos,
é tudo o que quisemos,
aqueles que amámos
e este "olá" que dissemos.
21-10-2011
"Olá." - respondi.
Disse-o com voz trémula.
Disse-o e não sorri.
Disse-o como nunca me dissera.
Disse-o como o senti.
Disse-o e soou-me sincera.
Disse-o e logo parti.
Mas... fiquei a pensar.
Por que mo disse?!
Já me viu a passar
e fez como se não visse...
Terá sido um reflexo?
Comigo não contaria...
Fiquei perplexo:
era isto que queria?
Foi isto que tive,
foi isto que ouvi,
foi a esperança que, quiçá, mantive,
foi a beleza que, de novo, vi.
Foi a simplicidade,
foi a desconfiança,
não foi novidade
nem perseverança;
foi só um momento
que me fez reflectir:
mudou o sentimento
e o modo de sentir
e aquela voz fina
soou-me tão distante,
há mais de dois anos
que não ouvia semelhante...
E revivi, revivo!,
três anos de história,
sinto-me feliz e vivo
por ter tão boa memória!,
e me lembrar de tudo
com tanto pormenor,
como sou sortudo,
como me sinto maior
por o ter vivido!
Por te ter escutado,
por te ter percebido,
por me teres enganado
e por te ver tão púdica
pois tenho a certeza
que não foste a única.
Deste-me tristeza
e as chaves do Mundo
que usei com saber
para não te ser segundo
e falaste-me hoje
e não há que entender
pois foi já tão longe
que não se pode retroceder...
E na verdade nem quero,
foi um dia e não é mais;
o destino é fero,
guarda os teus sinais
bem junto ao peito
pois tudo o que sobra
é o valor do respeito,
é essa mítica obra,
é tudo o que sonhámos,
é tudo o que quisemos,
aqueles que amámos
e este "olá" que dissemos.
21-10-2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Vida, que dá tantas voltas sobre si
Vida, que dá tantas voltas sobre si
e se constrói assim toda uma história;
hoje acordei duma cama giratória
diferente do que sempre pareci...
Exorcisei medos de que padeci
e então senti o sabor da vitória;
esqueci o que tinha na memória,
fui simplesmente eu, diverti-me e cresci!
Inalei fragrâncias que recusei
quando tentei, em vão, uma relação,
mais uma, falhada, e sei que abusei!
Mas, sabes, deu-me uma tal satisfação!;
ao tentar, a medo, abraçar o passado
senti-me, finalmente, bem, realizado!
10-07-2011
e se constrói assim toda uma história;
hoje acordei duma cama giratória
diferente do que sempre pareci...
Exorcisei medos de que padeci
e então senti o sabor da vitória;
esqueci o que tinha na memória,
fui simplesmente eu, diverti-me e cresci!
Inalei fragrâncias que recusei
quando tentei, em vão, uma relação,
mais uma, falhada, e sei que abusei!
Mas, sabes, deu-me uma tal satisfação!;
ao tentar, a medo, abraçar o passado
senti-me, finalmente, bem, realizado!
10-07-2011
quinta-feira, 7 de julho de 2011
DEAD BY PREGNANCY
Dead by Pregnancy começou por ser um projecto one man band em 2004. James Loose, o visionário criador deste projecto, deu o primeiro passo no sentido de criar uma banda em 2005 ao gravar a primeira música, a homónima Dead by Pregnancy, em conjunto com alguém que não ficou na memória… Ainda nesse ano, Margarida Martins entrou para o projecto ocupando-se da voz e do ritmo. Este original par de guitarristas apenas deu o primeiro concerto em 2009, após um longo amadurecimento; consequências de cada um viver em diferentes locais do país… Colaborações especiais esporádicas marcaram o percurso da banda, introduzindo bateria em alguns eventos e até contrabaixo e flauta transversal. A distância foi mais forte do que a vontade de actuar, juntando-se à apatia da vocalista, e uma reformulação profunda da banda foi operada, primeiro com a entrada de Tats Rage para o baixo (que entretanto se encarregou a tempo inteiro à voz, encontrando-se assim um outro nível de poder vocal), seguida de Moralez para a guitarra rítmica, numa altura em que Margarida dava o último inconsciente grito pela banda. Após algumas semanas como trio, juntou-se finalmente Lassie na bateria, o que veio dar uma nova dimensão ao som da banda. A raiz da banda é o activismo radical feminista, a luta contra
a homofobia, racismo e a violação (“no means no”), ministrado através da distribuição de flyers e sempre com total liberdade de expressão em palco, numa atitude anti-conformista e totalmente adversa a esta sociedade de consumo.
16 de Julho, Sábado, em Santo Tirso!
Do cartaz fazem ainda parte:
FINA FLOR DO ENTULHO
P.U.N.K.
Entrada livre!
Apareçam! :)
a homofobia, racismo e a violação (“no means no”), ministrado através da distribuição de flyers e sempre com total liberdade de expressão em palco, numa atitude anti-conformista e totalmente adversa a esta sociedade de consumo.
DEAD BY PREGNANCY renasceu!
O primeiro concerto com a nova formação é dia 16 de Julho, Sábado, em Santo Tirso!
Do cartaz fazem ainda parte:
FINA FLOR DO ENTULHO
P.U.N.K.
Entrada livre!
Apareçam! :)
quinta-feira, 16 de junho de 2011
A PAREDE BRANCA
Um dia reparei numa parede enorme
pintada de fresco mas velha e disforme;
então algo me captou a atenção!
Esta parede reflectia a minha imaginação,
um grande e usado livro alvo por escrever,
tudo o que eu quisesse lá podia ver
e então continuei, atento, a observar...
A parede, que a uns estaria a estorvar,
para outros a sombrejar e para mim,
esta parede que parecia não ter um fim,
serviu para me contar uma história!
Esta parede é a minha grande memória,
que de tão cheia está logo se esvazia
e descansa, perene, e se atrofia
numa brancura impenetrável...
E eu observo-a e é-me agradável
e faço dela, só para mim, uma tela
gigante onde passam sobre ela
filmes a que só eu posso assistir!
Vejam como não consigo resistir
a esta improvável sessão de cinema,
a este inverosímil conto sem tema,
a este vazio que aqui te descrevo,
a este mar branco de alto relevo;
enfim, isto é apenas a minha grande sede,
sede de escrita sobre uma branca parede...
pintada de fresco mas velha e disforme;
então algo me captou a atenção!
Esta parede reflectia a minha imaginação,
um grande e usado livro alvo por escrever,
tudo o que eu quisesse lá podia ver
e então continuei, atento, a observar...
A parede, que a uns estaria a estorvar,
para outros a sombrejar e para mim,
esta parede que parecia não ter um fim,
serviu para me contar uma história!
Esta parede é a minha grande memória,
que de tão cheia está logo se esvazia
e descansa, perene, e se atrofia
numa brancura impenetrável...
E eu observo-a e é-me agradável
e faço dela, só para mim, uma tela
gigante onde passam sobre ela
filmes a que só eu posso assistir!
Vejam como não consigo resistir
a esta improvável sessão de cinema,
a este inverosímil conto sem tema,
a este vazio que aqui te descrevo,
a este mar branco de alto relevo;
enfim, isto é apenas a minha grande sede,
sede de escrita sobre uma branca parede...
segunda-feira, 13 de junho de 2011
ODE AO VENTO
vuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
vuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
vuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
(som do vento)
Vento...
Fecho os olhos e sinto o vento,
lembro-me desse belo sentimento
que me invocas quando me acaricias,
quando com a tua frescura me delicias,
Sempre que passeio à beira-mar
E me lembro que já fui pessoa de amar...
Sinto...
Fecho os olhos, abstraio-me e sinto
o mesmo prazer que só a ti agora consinto,
Quando, de leve, os cabelos me afagavam,
e como o queriam, e como gostavam,
e como me fazes sentir de novo a voar
e na memória o teu sussurro a ecoar...
Então abro os olhos e olho para o horizonte,
vejo o passado a renovar-se defronte,
sinto o que de melhor já senti novamente
e consigo, só contigo, ficar contente...
Brisa...
De olhos abertos a lacrimejar de brisa
que de tão suave os meus sonhos realiza
é a sensação que outrora tive com outrém,
é a beleza perdida que em mim se contém,
é agradibílissima e sinto-me volátil
ao sentir de ti esta velha sensação táctil...
Sorvo...
De olhos e boca abertos te sorvo
vento meu que me afastas o estorvo
de ter de ter alguém para me deter
quando te tenho para me entreter
e entretanto sinto-me tanto e rodopio
envolta em ti, meu amor, meu vento frio...
Então fecho os olhos e me introspecto,
descarrego a adrenalina e vem directo
da memória, do coração; tudo se mistura,
e este meu bem-estar só connosco perdura...
12-06-2011
vuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
vuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
(som do vento)
Vento...
Fecho os olhos e sinto o vento,
lembro-me desse belo sentimento
que me invocas quando me acaricias,
quando com a tua frescura me delicias,
Sempre que passeio à beira-mar
E me lembro que já fui pessoa de amar...
Sinto...
Fecho os olhos, abstraio-me e sinto
o mesmo prazer que só a ti agora consinto,
Quando, de leve, os cabelos me afagavam,
e como o queriam, e como gostavam,
e como me fazes sentir de novo a voar
e na memória o teu sussurro a ecoar...
Então abro os olhos e olho para o horizonte,
vejo o passado a renovar-se defronte,
sinto o que de melhor já senti novamente
e consigo, só contigo, ficar contente...
Brisa...
De olhos abertos a lacrimejar de brisa
que de tão suave os meus sonhos realiza
é a sensação que outrora tive com outrém,
é a beleza perdida que em mim se contém,
é agradibílissima e sinto-me volátil
ao sentir de ti esta velha sensação táctil...
Sorvo...
De olhos e boca abertos te sorvo
vento meu que me afastas o estorvo
de ter de ter alguém para me deter
quando te tenho para me entreter
e entretanto sinto-me tanto e rodopio
envolta em ti, meu amor, meu vento frio...
Então fecho os olhos e me introspecto,
descarrego a adrenalina e vem directo
da memória, do coração; tudo se mistura,
e este meu bem-estar só connosco perdura...
12-06-2011
domingo, 12 de junho de 2011
Pescador
Lança a tua cana
Espera pelo peixe
Fica atento
Que ele aparece
Quando menos esperas...
Lança-a outra vez
Que o isco desapareceu
E o peixe foi-se...
Não desistas
Que a chumbeira permanece...
Não desistas
Que a água passa sempre sem parar
E o peixe nela
Não abranda...
Não adormeças, reflete!
Na tua vida...
Na tua cana
Na tua pesca...
Em ti...
E a água que passa
Passa sem voltar...
E a cana dobrada
É assim puxada
Pela presa que se debate
Sem pensar...
Tu és um pescador!
Sentirás, também, a dor
Mas não te deixarás pescar...
Pois tu és um pescador...
12-06-2011
Espera pelo peixe
Fica atento
Que ele aparece
Quando menos esperas...
Lança-a outra vez
Que o isco desapareceu
E o peixe foi-se...
Não desistas
Que a chumbeira permanece...
Não desistas
Que a água passa sempre sem parar
E o peixe nela
Não abranda...
Não adormeças, reflete!
Na tua vida...
Na tua cana
Na tua pesca...
Em ti...
E a água que passa
Passa sem voltar...
E a cana dobrada
É assim puxada
Pela presa que se debate
Sem pensar...
Tu és um pescador!
Sentirás, também, a dor
Mas não te deixarás pescar...
Pois tu és um pescador...
12-06-2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Mar de memórias...
Destilo o amor perdido em vasos de memórias,
conto, aos amigos, velhas e longas histórias,
sinto, sozinho, que o que vivi foi já distante
e rio, para mim, nesta nova vida desinteressante...
Abrigo-me, de mim, de ti, num mar profundo
onde o teu canto escutei e foi já de sereia,
deitada, sorridente, morena, na fina areia
que me envolvia e me deixava d'amor rotundo...
Construo castelos na areia por ti molhada,
sinto as tuas escamas perdidas tão suaves,
olho para o céu e vejo e escuto as aves
que me dizem que serás sempre recordada...
E o Verão que se aproxima de novo, quente,
é quem me lembra que não me é indiferente
estender a toalha e não ver a tua ao lado,
esticar os braços sem ter em ti tocado...
E a neblina que sopra causa desconforto
quando causou já alegria pelo significado:
seria um par romântico ao frio abraçado
ou um barco perdido a chegar a bom porto...
E os salpicos de mar, que na cara se intrometem,
são promessas de felicidade que se evaporam
rapidamente, são as memórias que devoram
o bom tempo, invisível, que me prometem...
E este mar salgado que me escorre pela testa
lembra-me, tão só, as tuas mãos experientes...
Que saudade! Eram doces, suaves, quentes...
conto, aos amigos, velhas e longas histórias,
sinto, sozinho, que o que vivi foi já distante
e rio, para mim, nesta nova vida desinteressante...
Abrigo-me, de mim, de ti, num mar profundo
onde o teu canto escutei e foi já de sereia,
deitada, sorridente, morena, na fina areia
que me envolvia e me deixava d'amor rotundo...
Construo castelos na areia por ti molhada,
sinto as tuas escamas perdidas tão suaves,
olho para o céu e vejo e escuto as aves
que me dizem que serás sempre recordada...
E o Verão que se aproxima de novo, quente,
é quem me lembra que não me é indiferente
estender a toalha e não ver a tua ao lado,
esticar os braços sem ter em ti tocado...
E a neblina que sopra causa desconforto
quando causou já alegria pelo significado:
seria um par romântico ao frio abraçado
ou um barco perdido a chegar a bom porto...
E os salpicos de mar, que na cara se intrometem,
são promessas de felicidade que se evaporam
rapidamente, são as memórias que devoram
o bom tempo, invisível, que me prometem...
E este mar salgado que me escorre pela testa
lembra-me, tão só, as tuas mãos experientes...
Que saudade! Eram doces, suaves, quentes...
O mar é áspero e frio mas é tudo o que me resta!
terça-feira, 24 de maio de 2011
MANGAS
Mangas... Deliciam-me!
Gosto do sabor exótico.
Deve ser como comer uma equatoriana, pelo menos é como o imagino,
já que me circunscrevi a esta praia da Ibéria...
Pego na manga, com firmeza, quando esta está madura!
Aprecio-lhe a textura!
Cheiro-a, demoradamente...
Cheira bem, cheira intensamente...
Cheira a ... tentação!
Sinto a textura firme mas suave!
Queda-se hirta e dura, esperando que a lave...
Lavo-a! Apressadamente!
A tensão aumenta, apenas rivalizando com a vontade de a comer!
Mas não a levo à boca, não directamente...
Resisto no último momento!
Pego numa faca, numa que corte bem e... penetro-lhe uma das extremidades!
Regozijo-me ao ver o sumo a jorrar da ferida incurável,
Satisfaço a minha sede com esta fonte inesgotável;
Levo, então, à boca este pedaço de vida adorável.
Não a descasco, gosto dela assim ao natural!
Tal e qual foi parida pela mangueira que a pariu!
Tal o meu prazer quando a minha paixão a viu!
Sinto no palato o seu aroma agradável e doce!
Continuei a sorver sem parar um segundo que fosse,
consumi-a contente enquanto a fosse dilacerando
com a minha faca favorita que vou aprimorando
na arte única e lasciva de acabar com zangas:
sentar-me à mesa e desfrutar destas belas mangas!
20-05-2011
Gosto do sabor exótico.
Deve ser como comer uma equatoriana, pelo menos é como o imagino,
já que me circunscrevi a esta praia da Ibéria...
Pego na manga, com firmeza, quando esta está madura!
Aprecio-lhe a textura!
Cheiro-a, demoradamente...
Cheira bem, cheira intensamente...
Cheira a ... tentação!
Sinto a textura firme mas suave!
Queda-se hirta e dura, esperando que a lave...
Lavo-a! Apressadamente!
A tensão aumenta, apenas rivalizando com a vontade de a comer!
Mas não a levo à boca, não directamente...
Resisto no último momento!
Pego numa faca, numa que corte bem e... penetro-lhe uma das extremidades!
Regozijo-me ao ver o sumo a jorrar da ferida incurável,
Satisfaço a minha sede com esta fonte inesgotável;
Levo, então, à boca este pedaço de vida adorável.
Não a descasco, gosto dela assim ao natural!
Tal e qual foi parida pela mangueira que a pariu!
Tal o meu prazer quando a minha paixão a viu!
Sinto no palato o seu aroma agradável e doce!
Continuei a sorver sem parar um segundo que fosse,
consumi-a contente enquanto a fosse dilacerando
com a minha faca favorita que vou aprimorando
na arte única e lasciva de acabar com zangas:
sentar-me à mesa e desfrutar destas belas mangas!
20-05-2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
ENTREVISTA AO AUTOR DO MAIS RECENTE LIVRO DE XADREZ - “ Seja bem sucedido no xadrez em 128 passos”
José Padeiro, desde já quero agradecer a tua disponibilidade para colaborares com este meu humilde blogue e em troca proponho promover esta obra literária, que espero ler em breve, através desta pequena entrevista.
HIGH ON THE MOUNTAIN:
Para começar gostava de saber como surgiu este número, 128. Como sei da tua aptidão para a matemática presumo que não seja por acaso que tenhas escolhido um quadrado perfeito.
José Padeiro:
Obrigado pelo convite Morais. Para mim é sempre um priviilégio poder responder a estas questões, principalmente quando se trata de divulgar a modalidade de que tanto gosto.
De facto escolhi este número por ser o número de casas a multiplicar por 2. Claro que não faria grande diferença ser 125 ou 130 exercícios mas achei mais interessante do ponto de vista xadrezístico fazer esta associação.
HOTM:
O que é ser bem sucedido no xadrez, na tua óptica?
JP:
É sempre uma questão relativa. O que para mim pode ser bem sucedido, pode não ser para ti e vice-versa. Ser bem sucedido para mim é sentir que atingi o meu auge disfrutando ao máximo do prazer do jogo.
HOTM:
Podes assegurar-me que se eu seguir estes 128 passos posso ter sucesso no xadrez? E refiro-me a mim mesmo, porque é conhecida a minha persistência e determinação na prática desta modalidade. Alguém que se dedique a este livro, e o perceba, até onde pode chegar?
JP:
Não sei até onde podes chegar porque isso depende de outros factores variáveis, mas seguramente irás compreender melhor o jogo, e os teus resultados como consequência irão melhorar.
HOTM:
Esta pergunta é pouco original mas pode ser importante: a quem se destina o teu livro?
JP:
O livro dirige-se principalmente aqueles jogadores que tendo chegado a um certo nível de jogo, e compreendido os conceitos básicos, anseiam por atingir um patamar superior.
HOTM:
Por que razão, ou razões, o teu livro deve ser lido pelos adeptos do desporto rei do tabuleiro?
JP:
Sinceramente preferia que fosses tu a responder a essa pergunta depois de o leres (risos). Falando mais a sério, acho que está um livro bem estruturado que mostra posições de jogo bastante interessantes com o bónus de ser de jogadores bastante conhecidos na nossa praça.
HOTM:
Tenho reparado que as erratas, outrora um elemento banal de qualquer livro, não são esquecidas nesta obra. Algo correu mal ou foi ponderado?
JP:
(risos) Podia dizer que foi ponderado mas realmente estaria a faltar à verdade. Talvez algum desgaste de estar sempre a ver as mesmas posições, e alguma inexperiência devido a ser a 1ª obra, acreditando que estaria tudo conforme pretendido, levou a que passasse mal alguns diagramas, situação que será naturalmente revista na 2ª edição.
HOTM:
Para quando um livro de humor sobre xadrez?
JP:
(risos) Sinceramente nunca pensei nisso. Gosto de vez em quando de umas boas larachas mas editar uma obra desse teor é algo que neste momento não está nos meus horizontes.
HOTM:
Esta pergunta não pretende ser desagradável mas impõe-se: ponderas voltar a representar o GDDF?
JP:
Sem dúvida que sim! Além do mais sou um adepto incondicional do clube. Recordo-me, por exemplo, que há 2 anos atrás sofri bastante com a difícil manutenção na 1ª divisão. Quando sentir que é o momento certo regressarei se o Vitorino ainda me aceitar. (risos)
HOTM:
Tens algum objectivo com este livro? Será o primeiro de vários, a realização de um sonho antigo ou o simples prazer de ver o teu nome junto dos nomes de outros autores de obras de xadrez?
JP:
O primeiro objectivo foi concretizado. Passar alguma da minha experiência por escrito, tentando transmitir alguns dos meus conhecimentos. Naturalmente que mentiria se dissesse que o volume de vendas é pouco importante. Tenho ideias para mais livros, mas vai depender um pouco desse factor, que é quase um medidor se este tipo de obras é ou não bem aceite no nosso meio.
HOTM:
Obrigado pela entrevista. Se quiseres deixar algum comentário final está à vontade; aproveita que no meu blogue não há limites editoriais!
JP: Queria-te agradecer pelo convite efectuado e que sinceramente possas evoluir tanto com este livro como o gozo que me deu a fazê-lo!
Caso queiram saber mais sobre o livro, ou como o adquirir, cliquem nesta frase!
HIGH ON THE MOUNTAIN:
Para começar gostava de saber como surgiu este número, 128. Como sei da tua aptidão para a matemática presumo que não seja por acaso que tenhas escolhido um quadrado perfeito.
José Padeiro:
Obrigado pelo convite Morais. Para mim é sempre um priviilégio poder responder a estas questões, principalmente quando se trata de divulgar a modalidade de que tanto gosto.
De facto escolhi este número por ser o número de casas a multiplicar por 2. Claro que não faria grande diferença ser 125 ou 130 exercícios mas achei mais interessante do ponto de vista xadrezístico fazer esta associação.
HOTM:
O que é ser bem sucedido no xadrez, na tua óptica?
JP:
É sempre uma questão relativa. O que para mim pode ser bem sucedido, pode não ser para ti e vice-versa. Ser bem sucedido para mim é sentir que atingi o meu auge disfrutando ao máximo do prazer do jogo.
HOTM:
Podes assegurar-me que se eu seguir estes 128 passos posso ter sucesso no xadrez? E refiro-me a mim mesmo, porque é conhecida a minha persistência e determinação na prática desta modalidade. Alguém que se dedique a este livro, e o perceba, até onde pode chegar?
JP:
Não sei até onde podes chegar porque isso depende de outros factores variáveis, mas seguramente irás compreender melhor o jogo, e os teus resultados como consequência irão melhorar.
HOTM:
Esta pergunta é pouco original mas pode ser importante: a quem se destina o teu livro?
JP:
O livro dirige-se principalmente aqueles jogadores que tendo chegado a um certo nível de jogo, e compreendido os conceitos básicos, anseiam por atingir um patamar superior.
HOTM:
Por que razão, ou razões, o teu livro deve ser lido pelos adeptos do desporto rei do tabuleiro?
JP:
Sinceramente preferia que fosses tu a responder a essa pergunta depois de o leres (risos). Falando mais a sério, acho que está um livro bem estruturado que mostra posições de jogo bastante interessantes com o bónus de ser de jogadores bastante conhecidos na nossa praça.
HOTM:
Tenho reparado que as erratas, outrora um elemento banal de qualquer livro, não são esquecidas nesta obra. Algo correu mal ou foi ponderado?
JP:
(risos) Podia dizer que foi ponderado mas realmente estaria a faltar à verdade. Talvez algum desgaste de estar sempre a ver as mesmas posições, e alguma inexperiência devido a ser a 1ª obra, acreditando que estaria tudo conforme pretendido, levou a que passasse mal alguns diagramas, situação que será naturalmente revista na 2ª edição.
HOTM:
Para quando um livro de humor sobre xadrez?
JP:
(risos) Sinceramente nunca pensei nisso. Gosto de vez em quando de umas boas larachas mas editar uma obra desse teor é algo que neste momento não está nos meus horizontes.
HOTM:
Esta pergunta não pretende ser desagradável mas impõe-se: ponderas voltar a representar o GDDF?
JP:
Sem dúvida que sim! Além do mais sou um adepto incondicional do clube. Recordo-me, por exemplo, que há 2 anos atrás sofri bastante com a difícil manutenção na 1ª divisão. Quando sentir que é o momento certo regressarei se o Vitorino ainda me aceitar. (risos)
HOTM:
Tens algum objectivo com este livro? Será o primeiro de vários, a realização de um sonho antigo ou o simples prazer de ver o teu nome junto dos nomes de outros autores de obras de xadrez?
JP:
O primeiro objectivo foi concretizado. Passar alguma da minha experiência por escrito, tentando transmitir alguns dos meus conhecimentos. Naturalmente que mentiria se dissesse que o volume de vendas é pouco importante. Tenho ideias para mais livros, mas vai depender um pouco desse factor, que é quase um medidor se este tipo de obras é ou não bem aceite no nosso meio.
HOTM:
Obrigado pela entrevista. Se quiseres deixar algum comentário final está à vontade; aproveita que no meu blogue não há limites editoriais!
JP: Queria-te agradecer pelo convite efectuado e que sinceramente possas evoluir tanto com este livro como o gozo que me deu a fazê-lo!
Caso queiram saber mais sobre o livro, ou como o adquirir, cliquem nesta frase!
ENTREVISTAS
Decidi começar uma série de entrevistas a autores Portugueses que queiram divulgar, neste espaço, os seus trabalhos, em qualquer área, quer seja na música, literatura, pintura, origami, ... A imaginação é o limite!
Começo esta nova fase do meu blogue com a divulgação do livro do Mestre Nacional de Xadrez José Padeiro “Seja bem sucedido no xadrez em 128 passos”. Espero que o José Padeiro tenha sucesso com o seu livro e que esta entrevista seja a primeira de muitas.
E descansem, não me foi oferecido qualquer exemplar a troco desta entrevista; é mesmo puro altruísmo e o acreditar que devemos ajudar aqueles que preferem aventurar-se no desconhecido a estagnar no conformismo.
Quem estiver interessado pode contactar-me através deste meu blogue e também terá direito a uma entrevista para divulgar a sua obra-prima!
Começo esta nova fase do meu blogue com a divulgação do livro do Mestre Nacional de Xadrez José Padeiro “Seja bem sucedido no xadrez em 128 passos”. Espero que o José Padeiro tenha sucesso com o seu livro e que esta entrevista seja a primeira de muitas.
E descansem, não me foi oferecido qualquer exemplar a troco desta entrevista; é mesmo puro altruísmo e o acreditar que devemos ajudar aqueles que preferem aventurar-se no desconhecido a estagnar no conformismo.
Quem estiver interessado pode contactar-me através deste meu blogue e também terá direito a uma entrevista para divulgar a sua obra-prima!
domingo, 3 de abril de 2011
As flores, o caminho e a incompreensão...
As flores à beira da estrada... florescem!
São... flores! É a... Primavera! Aquece!
O tempo... O tempo passa e tudo evolui!
O caminho é aquele que percorres!
Podia ser outro? Claro! Escolhe!
Mas era outro caminho, outra vida...
Compreendes? Não? Nem eu...
Mas caminho... E colho as flores.
Para quê? Se a mim ninguém colhe,
Não colhem os frutos do meu existir...
Flores, aí umas vinte... Para o caminho.
Não é isso que evita me sentir sozinho.
Incompreensão, flores soltas espalhadas...
São... flores! É a... Primavera! Aquece!
O tempo... O tempo passa e tudo evolui!
O caminho é aquele que percorres!
Podia ser outro? Claro! Escolhe!
Mas era outro caminho, outra vida...
Compreendes? Não? Nem eu...
Mas caminho... E colho as flores.
Para quê? Se a mim ninguém colhe,
Não colhem os frutos do meu existir...
Flores, aí umas vinte... Para o caminho.
Não é isso que evita me sentir sozinho.
Incompreensão, flores soltas espalhadas...
sábado, 2 de abril de 2011
HIGH IN THE SKY
I was high in the sky, or flying...
Pretty clouds nearby, or trying...
Feeling so alive, or just dying...
Stretching my wings...
I master the strings
Of my own puppet!
I am high in the sky, and I like it!
Pretty far in the clouds, having my fit!
Feeling alive and alive I won't quit
Stretching my wings
I love all the things
I kept as a secret!
I will be high in the sky, you'll regret
The pretty clouds that will cry, and I bet
I will feel more than alive, with all I'll get
Stretching my wings
The bright future brings...
This sight! It's perfect!
Pretty clouds nearby, or trying...
Feeling so alive, or just dying...
Stretching my wings...
I master the strings
Of my own puppet!
I am high in the sky, and I like it!
Pretty far in the clouds, having my fit!
Feeling alive and alive I won't quit
Stretching my wings
I love all the things
I kept as a secret!
I will be high in the sky, you'll regret
The pretty clouds that will cry, and I bet
I will feel more than alive, with all I'll get
Stretching my wings
The bright future brings...
This sight! It's perfect!
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
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