terça-feira, 3 de setembro de 2013

Mentira, verdade, sonho, esperança e fim.

Mentiras, que tu vais negar,
mesmo mentindo devagar,
um dia o dia há-de chegar
mas nunca se vai apagar
a memória do nosso ougar...

Contarás toda a verdade,
até lá vivo na ansiedade
que é a eterna saudade
desta já mais do que amizade
que o meu peito aperta e invade...

O sonho, que o tempo esmorece,
que cada vez mais me parece
que a espera ninguém merece,
afinal ele até se esquece
ainda que não o quisesse...

Para quê a alegre esperança
caída triste na lembrança?
Se este meu braço não te alcança,
e se a luta é duma criança,
quero crescer com confiança!

Restam sempre as doces memórias,
amargadas, mesmo vitórias,
em poesias aleatórias
pois circunstâncias peremptórias
findam as mais belas histórias...






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