sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

POEMA 1

UM

Agora que por fim te conheço
Tudo o que imaginei é verdade
Vi-te uma vez e sinto saudade
És muito mais do que eu mereço

Sinto-me frio como o gesso
Moldado perante a vontade
Desta catatónia de ansiedade
Onde quedo mudo e espesso

Contigo à frente sou menos de um
A tua grandeza que me diminui
Adoro-a e não me faz mal algum

E não permaneças só e púdica
Acredita em ti pois se anui
Que o teu espírito te faz única

(2/3/2005)


("1" from www.balloons.co.uk)

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