quarta-feira, 12 de maio de 2010

POEMA 37

AINDA À PROCURA

Tu eras tão apenas e só toda a luz
Que eu via na minha penal solidão,
Que eu via na minha ré escuridão,
A vida que a fatal morte seduz

Quando da esperença se deduz
Que as virtudes não se darão
E que sonhos não se realizarão
A vida lentamente vai para a cruz

E agora vou perdido na minha rua
Espero um milagre que ocorra
E de súbito reparo na Lua

A Lua brilha com luz que ofusca
Mais que alguma vez... Mesmo que morra
Morre feliz quem encontra o que busca...

(3/4/2005)

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