AINDA À PROCURA
Tu eras tão apenas e só toda a luz
Que eu via na minha penal solidão,
Que eu via na minha ré escuridão,
A vida que a fatal morte seduz
Quando da esperença se deduz
Que as virtudes não se darão
E que sonhos não se realizarão
A vida lentamente vai para a cruz
E agora vou perdido na minha rua
Espero um milagre que ocorra
E de súbito reparo na Lua
A Lua brilha com luz que ofusca
Mais que alguma vez... Mesmo que morra
Morre feliz quem encontra o que busca...
(3/4/2005)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário