quarta-feira, 12 de maio de 2010

POEMA 40

ADOCE-O

Porque é que sou como sou hoje em dia
Sempre triste, mal, oco, abandonado,
Talvez esteja tão bem e enganado
Não era nada disto o que eu pedia

Enquanto à pressão a mente cedia
Só me sentia para aquilo destinado
O acabar há já muito programado
Mas que eternamente se adia

Não dês tudo porque já nada adianta
Àquilo que sou já não renuncio
Salva-te porque vida tens tanta

Não há razão para este ócio
Onde está a deusa que me encanta?
Meu coração vive! Desde que ela adoce-o...

(19/4/2005)

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