sexta-feira, 4 de junho de 2010

POEMA 45

ACREDITA!

Ainda não foi há muito tempo atrás
Que eu prório nem me reconhecia
Enquanto a minha alma perecia
Memórias vinham sempre de trás

Foi um tempo de guerra e nunca paz
Em que eu inconsciente adormecia
Tinha pesadelos e até adoecia
De me manter de pé já nem era capaz

Mas já posso ver-te, sentir-te, sair
Da confusão onde me vim meter
E que não me deu razãoes para rir

Situação que desejo sempre manter
Agora que não vou nunca mais cair
Acredita em mim que te estou a prometer

(8/4/2005)

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