segunda-feira, 28 de junho de 2010

POEMA 57

SUICÍDIO - A DOR

Voltaram as dores dilacerantes
O meu estômago está como antes
Voltou muito do desconforto
Parecia tudo direito mas está torto

Será isto apenas uma regressão?
Curar-me-ia mas odeio cada sessão
Agora que desapareceu a sorte
Voltei a pensar na fortuna da morte

À minha vida não acho sentido
Fiquei em pedaços depois de partido
Não há cola que me cole de novo

Sinto-me deitado ao abandono
Chegado a este ponto não há retorno
Quero morrer já que não posso voltar ao ovo

(25/3/2005)

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