segunda-feira, 28 de junho de 2010

POEMA 55

HOSPITAL

Ouve-se ao longe uma ambulância
Que deve vir-me buscar...Inconsciente
Vou na maca... Estou indiferente
Para a vida... Prefiro distância...

Ambulância que avança com relutância
Como se eu ali não estivesse presente
Só sei que o espírito não está ausente
Do resto revisto-me de ignorância...

De olhos fechados só oiço sirenes
E não mais sinto a ponta dos dedos
De ti preciso para que me coordenes

Agora é tarde para enfrentar medos
Levo-te comigo porque te adoro ´enes´
Foste a única doçura nos momentos azedos...

(11/4/2005)

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