segunda-feira, 28 de junho de 2010

POEMA 54

ÀS VEZES FAÇO ASNEIRAS

Não seria esta vez a primeira
Em que naquilo de novo pensaria
Se tivesse coragem até o faria
Mas a depressão é passageira...

Não seria a segunda nem terceira
Vez em que o fazer consideraria
Talvez a saída que eu preferiria
Fosse mesmo a maior asneira...

Chama asneiras àquilo que às vezes faço
Que eu nem nome tenho para lhes dar
Pois transcendo-me quando me passo

Não faço o que o desespero me mandar
Faço o que faço e logo me desfaço!
Às vezes necessito de tudo me arredar...

(11/4/2005)

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