Ai se soubesses como tenho pena
De não ter pegado na pena até ora!
Ai como eu não sinto, tal como outrora,
A solidão que me foi tão pouco amena!
A vontade persiste, e não pequena,
É ultrapassada pela vã demora,
Pois que é inevitável a bela hora,
Agora!, em que a minha pena te acena!
O tempo tira tempo ao tempo, enfim...
A dualidade conflitua em mim:
Omnipensamento e não omnipresença?!
Mas eis que surge a palavra de carinho:
- Obrigado! Ser feliz e não sozinho
É deixar que o nosso sentimento vença!
03-08-2010
[um "obrigado", o que se diz ou o que não se diz, mas principalmente quando se o diz, diz muito...]
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