quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Ai se soubesses como tenho pena

Ai se soubesses como tenho pena
De não ter pegado na pena até ora!
Ai como eu não sinto, tal como outrora,
A solidão que me foi tão pouco amena!

A vontade persiste, e não pequena,
É ultrapassada pela vã demora,
Pois que é inevitável a bela hora,
Agora!, em que a minha pena te acena!

O tempo tira tempo ao tempo, enfim...
A dualidade conflitua em mim:
Omnipensamento e não omnipresença?!

Mas eis que surge a palavra de carinho:
- Obrigado! Ser feliz e não sozinho
É deixar que o nosso sentimento vença!

03-08-2010

[um "obrigado", o que se diz ou o que não se diz, mas principalmente quando se o diz, diz muito...]

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