Disseste, um dia, que eu era uma ironia,
e de metáfora te auto-proclamaste:
quando metaforizei tu reclamaste;
ironizaste e eu não me apercebia.
Chorou a noite e alegre se fez dia,
ao encontro das palavras que exclamaste:
enganaste-te quando nos baptizaste,
feitos naquilo que nenhum de nós queria.
E agora, olha, como tu me detestas!
Vejo-te como corola acetinada,
cor de amora silvestre, alva tal como neve!
E como me repeles as doces festas,
vida de ironia metaforizada,
ignoro o teu estilo largo e breve!
10-09-2010
[I M]
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