sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

nem me dizes nada...

nem me dizes nada...
assim tenho de afogar as minhas saudades
na pena dos poetas...
e tenho tanto e tanto escrito...
como é possível que uns minutos se tornem horas
quando meses foram uns minutos?
assim vai o ritmo da vida,
ao ritmo do que sinto:
ora acelerada, ora relaxada, ora...
ora bem, ora mal...
ora hora que chegou e não se expande,
hora que invade e não me larga,
a hora em que tu chegaste
e que acabou o meu sossego...
hora maldita!
não era mais feliz
mas era mais sossegado,
não como agora que me pões em sobressalto,
ateias um fogo interior,
consomes-me e o fumo liberta-se,
difuso, no ar. voa...
nas asas de um anjo negro
que grita sem ser ouvido...
rodopia sem rumo,
desfalece e cai.
dá voltas no chão e pára, imóvel!
Olha o céu, sorri e é feliz! :)

22-07-2011

["sempre em frente em direcção ao céu!"]

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