sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

As ondas param perante a tua figura

As ondas param perante a tua figura,
O mar acalma, em sinal de respeito,
o vento abranda, devolve-te ao peito
O cabelo que brandia com tanta doçura!

O mel que te sorve a tez de frescura
Lisa, imaculada, confiante, é jeito
Que se esconde no sorriso escorreito,
Eleva-se enquanto o por-do-sol dura.

Ri-te para mim, não de mim, sorri e fala
Pois que é tão complicado quando se cala
O som da Natureza e nos deixa tão confusos...

Saudade, inveja, são sentimentos lusos,
Invejo o teu poder e sinto saudade
Do que vejo sem alcançar, a nossa verdade.

27-04-2011

[este só eu sei...]

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