As ondas param perante a tua figura,
O mar acalma, em sinal de respeito,
o vento abranda, devolve-te ao peito
O cabelo que brandia com tanta doçura!
O mel que te sorve a tez de frescura
Lisa, imaculada, confiante, é jeito
Que se esconde no sorriso escorreito,
Eleva-se enquanto o por-do-sol dura.
Ri-te para mim, não de mim, sorri e fala
Pois que é tão complicado quando se cala
O som da Natureza e nos deixa tão confusos...
Saudade, inveja, são sentimentos lusos,
Invejo o teu poder e sinto saudade
Do que vejo sem alcançar, a nossa verdade.
27-04-2011
[este só eu sei...]
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário